A viagem da comida

Foi-se o tempo que delivery era sinônimo só de pizza... A comida “para viagem” evoluiu, as pessoas ficaram ainda mais corridas e até drones podem entregar nossos pedidos na porta de casa. Ou quase...

Fato é que o delivery tende a ser uma das maiores tendências a chacoalhar a forma como comemos no futuro. O advento dos restaurantes virtuais é uma prova disso. Sim, virtuais! Com cozinha completa e nenhuma cadeira para sentar, eles não recebem clientes: seus cozinheiros preparam as refeições que vão ser degustadas no aconchego do lar de quem a pediu.

Até mesmo plataformas/aplicativos de entrega de comida perceberam isso: no Reino Unido, a Deliveroo criou cozinhas profissionais para que empreendedores parceiros possam cozinhar ali suas receitas voltadas exclusivamente às entregas. Nos EUA, o UberEats tem usado o big data para buscar oportunidades para empreendedores associados ao site de demandas em uma determinada região – como, por exemplo, frango frito em Pinheiros ou comida fitness na Vila Madalena.

A indústria da comida em casa vai evoluir ainda mais, mudando nossos hábitos e nossa forma de comer. Sem precisar necessariamente tirar o pé pra fora (nem mesmo para receber o drone na janela, certo?).

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Oferecer boa experiência ao cliente não é só para quando ele chega, senta e vai embora (satisfeito, esperamos).  Também temos que pensar como nossos produtos chegam na casa dele – e o impacto que isso tem ali depois. Pensando nisso, Lanchonete da Cidade mudou todas as embalagens de entrega dos lanches de delivery para um papel biodegradável, que pode (e deve) ser descartado junto com os restos de comida, sem qualquer dano ao meio ambiente. Ele leva poucos dias para ser integrado ao solo, junto com a decomposição. É uma forma de respeitar o cliente e o entorno em que ele vive. E ainda garantir que, bem embalados, eles vão chegar quentinhos para serem devidamente aproveitados.